28/12/2013

A noite na pousada foi difícil. Muito calor e o ventilador era barulhento. O pai do Jorge teve pesadelos e acordou gemendo alto, o que acordou a todos. Levantamos antes das 06h00 e tomamos café as 06h00. A chuva que caiu de madrugada refrescou e o tempo ficou nublado. Passamos na fonte da cidade pra encher as caramanholas de água. Partimos em direção ao pico do gavião. Pedalamos, eu e o Jorge, no ritmo do Luiz, que estava um pouco inseguro quanto a aguentar pedalar todo o percurso. O caminho teve subidas íngremes e longas. No fusca de apoio estavam o Zezé e o Seu Martins. Eles paravam pra esperar a todo momento. Perto de Andradas pegamos uma descida longa e acentuada, com pedras soltas e algumas erosões. Almoçamos em Andradas, num self-service. Na descida para Andradas passamos por um peregrino a pé, num ritmo bem acelerado. Ele chegou no mesmo restaurante antes que tivéssemos terminado de almoçar. Conversamos um pouco. Depois do almoço o rendimento do Luiz melhorou. O Jorge achou melhor desviarmos da Serra dos Limas, para evitar as subidas íngremes, pelo caminho para os bairros Tira Fogo e Grotão. O Jorge achou melhor não estender o percurso para Crisólia e parar em Barra. Fomos para um bar, do dono da pousada para peregrinos. As pousadas de Águas da Prata e Barra são casas com vários quartos e camas, com lotação aproximada de 20 pessoas. Os peregrinos vão chegando e ocupando camas, não quartos. O jantar da pousada de Barra foi ótimo. Ficamos num quarto com quatro beliches. O local é a própria casa dos donos. Conhecemos um peregrino maluco, com formação em filosofia, que é ateu e devoto de Santa Marta, porque numa peregrinação em Portugal ele conseguiu consertar o sapato em frente à igreja dela. Pedalamos 54 Km.

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